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A nova campanha de prevenção do cancro da pele, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, pretende alertar para os sinais que aparecem nas costas, local onde surgem muitas vezes os melanomas.

Se detetado cedo, este tipo de cancro é curável em cerca de 90% dos casos e, por isso, analisar regularmente as costas (e o resto do corpo) é fundamental.

Adiram ao movimento #euvigioasminhascostas, para ajudar a Liga Portuguesa Contra o Cancro a divulgar a importância do rastreio precoce do cancro da pele.

 

 

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Parabéns Mada

28.06.16

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Sete anos da princesa da casa. No meio de tantos irmãos, é nela que encontro mais doçura e uma esperteza muito acima da média. Sete anos bem intensos. Parabéns Mada!

 

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Litle Britain

24.06.16

A Europa que conhecemos, definitivamente, acabou hoje, enquanto dormíamos. O país que é o mais antigo aliado de Portugal, o centro financeiro da Europa e responsável por cerca de 16% da produção económica da UE, está out. No futuro, creio, haverá um novo significado para a expressão black friday. E não será bom.

Espera-se que este “terramoto” tenha réplicas noutros países. Espero, sobretudo, que a UE consiga encontrar soluções equilibradas para as suas vetustas instituições, não se deixando mergulhar numa crise económica provocada pela inconsciência dos eleitores britânicos mais velhos e rurais.

Ironia incrível, quando afirmamos que a idade é sinónimo de maturidade e sabedoria e percebemos que, maioritariamente, os mais velhos, pobres e com menos estudos foram os que quiseram sair. Quase como se não soubessem, por ignorância, a razão pela qual estavam a votar.

Ironia, aliás, é ver os jovens britânicos que optaram, na sua maioria, pelo “ficar”, terem que viver, provavelmente, mais uns 50/60/70 anos, com uma decisão tomada pelos mais velhos, que têm uma esperança média de vida substancialmente mais reduzida.

Ironia é também termos crescido com a noção clara de que a Grã-Bretanha era um dos principais bastiões de educação e solidariedade e agora os vemos virarem costas a uma UE que, mesmo com muitos defeitos, demorou décadas a construir.

E assistir a praticamente toda uma europa a pedir para ficarem e agora são eles que têm que pedir à Escócia e Irlanda para permanecerem no seu jugo? Isn't it ironic?

Ironia será também ver o Reino Unido a ter que sujeitar-se a tudo o que aparentemente não gosta na UE, como a liberdade de circulação ou a obrigatória dependência da legislação europeia, mas desta vez sem poder contestar.

Mas há mais. A ironia que será, fruto do efeito dominó, ver outros países a avançar com referendos similares, mas cujo resultado poderá ser inverso ao deste - enfraquecendo assim ainda mais a posição da GB.

E esta confiança na saída transformar-se numa crise, também de confiança e com insegurança à mistura, quando as empresas sentirem dificuldades para investir na GB e começarem a deslocar os seus negócios para os países da UE?

E ter-se sabido hoje que uma das maiores promessas do brexit (o investimento de 350 milhões de libras por semana no SNS britânico) é completamente inexequível e foi um erro (entre outros, segundo Nigel Farage) reiterado pelos seus principais apoiantes?

Ironia maior, espero que aconteça aos patetas alegres populistas e de extrema direita por essa europa fora - e que andam nas últimas horas, quais papagaios falantes, a regozijar-se com este resultado e a anunciar novas soberanias nacionais - ao serem rotundamente desmerecidos pela sociedade e francamente derrotados, até uma (quase) extinção.

Enfim, na prática os mercados estão e vão estar em alvoroço nos próximos dias / semanas / meses, a libra entrou definitivamente em colapso e o que vem a seguir é uma incógnita. Basicamente, um conjunto de demagogos com influência social conseguiu, com eficácia e através de uma estratégia típica e fácil de apontar baterias ao inimigo externo, levar os britânicos a acreditar na ficção de que é possível ter os benefícios de um mundo correlativo, sem ser - efetivamente - parte integrante do mesmo.

Decididamente, esta saída não é benéfica para a União Europeia, nem para a GB. Juntos seríamos, com toda a certeza, mais fortes. Claramente, a old school não percebeu que os problemas do país não são, na sua maioria, de responsabilidade externa e mostrou também não ter vontade de encarar a globalização económica e social como o caminho natural da sociedade em que vivemos.

Talvez pensar que esta decisão possa um dia ser reversível fosse a forma de encontrar aqui uma espécie de always look at the bright side of life, mas não me parece. Resta-nos refletir na razão pela qual aconteceu, que consequências efetivas trará e como podemos “acomodar-nos” na nova UE.

Lembro-me dos Waterboys e de um tema de 1985. A Old England ressuscitou. Mas com a morte anunciada.

 

 

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Cerca de 46 milhões de eleitores britânicos, decidem hoje em referendo se o Reino Unido sai ou fica na União Europeia.

Numa lógica do together we are stronger, espero que se mantenham connosco.

Em baixo, as melhores campanhas do “Bremain”.

 

 

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Nos Effie Awards deste ano, destaque para o filme em baixo, galardoado com um grande prémio.

Feito para a ONG “Moms Demand Action for Gun Sense in America”, teve como objetivo pressionar a cadeia de supermercados Kroger a eliminar a possibilidade do transporte de armas, no interior das suas lojas.

Integrado na mesma campanha e com o mesmo objetivo, foi criado um site onde são partilhados os valores de compras efetuadas em lojas que não permitem a entrada de armas (ao momento, mais de 482.000 usd).

Numa altura em que a compra e uso de armas de fogo é tema quente nos EUA, mais uns pontos a favor da sensatez…

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Ainda a propósito do atentado em Orlando e da tolerância, foi assim, desta forma tão peculiar quanto obtusa - e tão ao seu jeito - que Rui Sinel de Cordes utilizou as redes sociais para mais uma polémica:

“Que este atentado seja uma lição para todos os homossexuais. Quando vos perguntam se vos podem abrir um buraco novo, nem sempre devem responder sim”.

Gosto de humor negro, gosto muito de sarcasmo, o RSC já me fez rir algumas vezes, mas, na verdade, não creio que esteja no top dos humoristas portugueses. E acho que as suas piadas em modo “não havia necessidade” e que se limitam a denegrir e a atacar diretamente os elos mais fracos das histórias, têm, em muito, dado uma imagem que pode não corresponder à verdade acerca do seu valor.

O resultado destas piadas, é, obviamente, a polémica. E, como não podia deixar de ser, outra vez, o ódio coletivo. E “ofendidos” atrás do entertainer para o “abater”.

No fundo, num contexto diferente, a história repete-se. E as ilações também. E são elementares: concorde-se ou não, estamos num país livre, em que cada um pode (e deve) dizer as alarvidades, bojardas e bacoradas que lhe apetecer. E são tão imbecis as piadas “exageradas” do RSC como os que o odeiam de morte e lhe desejam mal a ele e à família. Simples, não é?

É lembrando que um humorista profissional, quando faz as piadas, não quer dizer que esteja a emitir sua opinião acerca do assunto abordado nas mesmas, que reforço o que escrevi no post anterior: vivam com as felicidades várias que se encontram à frente do vosso nariz e parem de destilar ódio sobre as pessoas que dizem ou escrevem o que não gostam. Indignem-se apenas com o que vale efetivamente a pena. Acreditem que serão, com toda a certeza, mais felizes.

NOTA: desta vez, perante as críticas violentas, o RSC saiu do facebook. Tenho-o como um tipo inteligente, portanto, ao assumir-se como um praticante coerente de humor negro tem que ter uma natural e enorme capacidade de “poder de encaixe” - provavelmente aquela que espera que o público tenha das suas graças. Se não tem… que escolha outra profissão.

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Rui Maria Pêgo

17.06.16

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Ninguém, com o mínimo de bom senso, ficou indiferente ao massacre numa discoteca em Orlando, no passado fim-de-semana. Uns, mais do que outros, foram exibindo a natural indignação. Uns, mais do que outros, fizeram questão de mostrar a revolta que lhes ia na alma, perante mais uma atrocidade, num país que insiste em vender armas como se fossem cogumelos.

O Rui Maria Pêgo expôs o que sentiu, e muito bem, aqui. E assumiu, no desabafo, “gostar de meninos”.

Independentemente do foco da mensagem estar na inacreditável chacina, logo surgiram comentários estúpidos (não me ocorre outro adjetivo) sobre o que menos importava. E a natureza humana, às vezes, é tão surpreendentemente má, que começaram a surgir também comentários ofensivos, que acusavam o radialista de pedofilia, por “gostar de meninos” – o que o “obrigou” a alterar o post para um “gostar de homens”.

Pergunto-me muitas vezes o que têm algumas pessoas na cabeça, pergunto-me em que momento e qual a razão pela qual se transformaram numa espécie de corja, género abutre, que aponta o dedo a tudo e a todos e que destila ódio só porque sim. Pergunto-me o que leva as pessoas a serem cruéis e que atos desumanos cometeriam por cá, se também lhes déssemos a facilidade de terem armas na mão. Pergunto-me porque não se limitam a tentar viver bem com as felicidades várias que podem, na maior parte dos casos, encontrar à frente do nariz, em vez de “esquartejarem” on-line quem apenas teve um ato público normal, mas ainda assim, de admirável coragem.

Enfim, na essência, vamos vivendo com o sonho cada vez mais longínquo do dia em que os crimes de ódio (todos os crimes de ódio) acabem de vez e com a ténue esperança de que, também um dia, a tolerância e o respeito façam parte da nossa base civilizacional, de forma clara. Até porque, de facto e citando o Rui, “um dia vamos todos parar ao mesmo forno”.

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O uso de vídeos 360 na produção de anúncios, tem sido uma prática cada vez mais usual.

Exemplos há muitos e bons, mas este trabalho, realizado em Maio pela BBDO Rússia, sobre a violência doméstica - em que a falta de ação, o silêncio, a cor (ou a falta dela) e a forma perfeita como a mensagem é incorporada na imagem - merece algum destaque.

Veja, rode e… não olhe para o outro lado.

 

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