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Pokémon… Go?

29.07.16

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Por muito idiota que pareça, a moda pegou. Mais para uns do que para outros, mas tem sido uma constante ver pessoas, sobretudo miúdos e adolescentes, com os smartphones na mão à procura dos “bichos”. Foi, sem dúvida, uma “jogada” feliz para a Nintendo, que vê no Pokémon Go uma espécie de lufada de ar fresco (para não dizer tábua de salvação) e que, segundo a BBC, já “rendeu” um lucro aproximado de 14 mil milhões de dólares.

A verdade é que este fenómeno lidera os downloads das lojas de apps da Apple e da Android, conta com mais de 65 milhões de utilizadores (batendo o Candy Crush) e tem apresentado dados impressionantes. A E. Life fez um estudo que diz que as pessoas já passam mais tempo a jogar do que no facebook, instagram ou snapchat e já originou mais tweets que o Brexit ou o Euro 2016 - isto apesar de, no Twitter, o jogo estar a dividir os internautas, com 45% a demonstrar uma postura negativa perante o divertimento.

A “febre” é tão grande que já entrou até numa narrativa dos Simpsons e levou a que no Spotify existam cerca de 200 mil playlists com a palavra “Pokémon” e mais de 50 mil com o termo “Pikachu”.

As marcas estão também (e obviamente) atentas e rapidamente perceberam que o Pokémon Go poderá ser (já é, na realidade) uma ferramenta de marketing que pode ajudar a aumentar a sua rentabilidade. E independentemente do segmento onde estão inseridas, ou de serem pequenos ou grandes negócios, começaram a associar-se ao fenómeno proactivamente, sobretudo as redes sociais. Exemplos são mais que muitos…

A Vodafone assinalou a chegada a Portugal do jogo com a oferta de 15GB de tráfego de internet; o Lidl desafiou os clientes a fazer uma pokéstop nas lojas e ganharem energia com as suas frutas e legumes; a Fnac promoveu os powerbanks, com um "se queres apanhá-los todos... vais precisar disto!"; a Super Bock, apostou numa numa imagem de uma cerveja e um "tens de apanhá-las todas"; o OLX lançou o serviço "Táxi Pokémon Go"; o Pestana Vintage no Porto tem um “Pokemón Go Concierge” que organiza visitas guiadas pela cidade, obviamente com pokéStops; a Odisseias lançou uma campanha que permite descobrir em Lisboa os melhores locais para apanhar Pokémons, numa 4L ou num Twizy; a BUT (concorrente da Ikea em França), lançou um concurso de caça a Pokémons dentro das suas 200 lojas, oferecendo vales de desconto a quem os apanhar e partilhar nas redes sociais; a Cinnabon (cadeia americana de pastelarias) ofereceu-se para retweetar” as fotografias de jogadores que apanhem Pokémons numa das suas lojas; a L’inizio Pizza Bar em NY investiu 10usd numa ativação que chama Pokémons para a loja, tendo aumentado com isto vendas em 75%; a agencia de empregos uppOut criou um posto de trabalho para caçadores de Pokémons; a Tranquilidade tem um seguro específico que protege os jogadores de acidentes pessoais durante a caça; a Animais de Rua lançou a campanha "Não tens de os apanhar a todos, só tens de ajudar um", com o objetivo de sensibilizar para o salvamento de animais reais, tal como a WWF que desenvolveu uma ação semelhante; o Sporting twittou a presença de um Squirtle na Loja Verde; o Benfica chamou a atenção para o melhor e mais bonito PokéStop do mundo", referindo-se ao seu estádio; a PSP emitiu um comunicado com graça, aconselhando os caçadores a andarem em grupo ou aos pares, por uma questão de segurança…

O próximo passo para as marcas será apostarem forte nas localizações patrocinadas. Ou seja, para além dos pagamentos já existentes na aplicação (venda de pokécoins, que permitem comprar pokébolas ou outros itens), a Nintendo prepara-se para rentabilizar ainda mais o jogo, recebendo o investimento de quem queira ver “bichos” nos seus pontos de venda. O modelo de negócio não é ainda conhecido mas, provavelmente, funcionará como uma espécie de custo por clique na publicidade digital, ou seja, as marcas pagarão um custo por visita. Há rumores que apontam para a McDonald’s como a primeira grande companhia a celebrar um acordo global…

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Ryanaldo

28.07.16

Depois do Governo Regional da Madeira anunciar que o Aeroporto da Madeira se vai chamar Cristiano Ronaldo, a Ryanair resolveu congratular o internacional português no twitter, de forma original. Bem jogado Ryanair.

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No Verão, o segmento bebidas é um dos que mais comunica e, para além das tradicionais campanhas em televisão, ativar as marcas junto dos consumidores é prioridade. Neste campo, as soluções de media com degustação e as ações de marketing one to one têm sido as ferramentas mais utilizadas, mas também a publicidade exterior tem conseguido marcar a diferença, sendo as recentes campanhas da Sumol e da Carlsberg um exemplo de sucesso.

A marca refrigerante apostou nas redes sociais para aproximar mais a relação de uma fã com a marca e colocou-lhe um mupi à porta de casa, tendo-a como protagonista. A ação foi organizada em segredo e com a ajuda de amigos e deu seguimento ao mais recente claim da Sumol, “É improvável, mas pode acontecer”.

A marca de cerveja instalou no Porto um outdoor com um extrator de cerveja ativado por voz, desenvolvendo um conceito inovador e enquadrado na sua política de responsabilidade social, uma vez que está integrado no programa de valorização da paisagem urbana “Porto com Pinta” (recuperação de fachadas e restauro de monumentos da cidade). Pessoas do Porto, “probably the best outdoor in the world” vai estar a funcionar na Rua das Flores, até ao final do mês de Julho!

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As campanhas de sensibilização para os “azares” que podem acontecer no verão podem e devem ser divulgadas e partilhadas.

A campanha Mergulho Seguro, alerta e pretende sensibilizar para as consequências trágicas e irreversíveis das lesões vertebro-medulares, que podem resultar de um mergulho irresponsável.

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No kids allowed

25.07.16

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Há muitos anos, acho que desde que temos filhos, que nos “obrigamos” a (pelo menos) uma semana a dois. Felizmente, durante o ano, são muitos os jantares, os fins de semana e os momentos em que nos focamos só nos olhos um do outro, mas a semana passada foi aquela que andámos a contar os dias para lá chegar.

Nos últimos anos “fugimos” sempre para fora do país, em dias maravilhosos por Los Angeles e Las Vegas, pela India ou numa louca viagem num Cinquecento por uma parte de Itália. Este ano ficámos pelo nosso Algarve, onde costumamos ter sempre férias de Verão a 6, e foi, no mínimo, perfeito.

Por muito que adoremos os quatro troublemakers, a verdade é que estar sem eles é também uma forma de os valorizar e amar. Soltos, felizes e com saudades. Todos. Nós em Tavira, os mais velhos no campo de férias e o mais pequeno com a avó.

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Já passou uma semana desde a épica final do Europeu. A semana passada, por esta altura, andávamos em “modo loucos” e hoje ainda me belisco a pensar se terá mesmo sido verdade.

Tenho-me lembrado dos que desde o célebre Mundial de 66 sonhavam com uma vitória como a que tivemos e o que foram sofrendo, ao longo dos anos, com os vários “quase quase” que aconteceram à seleção noutras competições. Tenho-me lembrado também dos que já cá não estão e de como gostava de acreditar que estão algures (ainda) a celebrar.

Na última semana, as redes sociais, as televisões, jornais, enfim, todas as plataformas de comunicação que mais diretamente vêm ter connosco, não se calaram com a nossa vitória, abafando quase por completo todas e quaisquer notícias (algumas verdadeiramente relevantes) sobre política, economia ou sobre a sociedade em geral – exceto o atentado em Nice, por razões óbvias.

A inundação de vídeos de ode aos vencedores, relatos emocionados, o mais puro e genuíno futebol e crónicas absolutamente maravilhosas estão a esfumar-se com o tempo, mas vale a pena recordar. Tudo.

 

Ode aos Vencedores (antes da final) 

 

Golo do Éder das bancadas (puro futebol)

 

Relato da antena 1

 

Para fechar  o tema Euro 2016, a maravilhosa crónica de Ferreira Fernandes, pode ser lida aqui.

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Nice

16.07.16

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Lembro-me de ter “conhecido” Nicae pela primeira vez no “Asterix e a Volta à Gália”, quando era criança. Não me lembro da história em concreto, nem as razões, pelas quais ficou este momento marcado na minha memória, mas, com o passar dos anos, a cidade “veio ter comigo” sobretudo por causa de Cannes e dos festivais de cinema e publicidade, por causa das pesquisas sobre a Côte D’Azur, por causa da crescente vontade, que vem sendo adiada por outras opções, de lá ir um dia.

O atentado de ontem em Nice é atroz. É incompreensível e vai muito para além das fanáticas razões religiosas. E é inaceitável numa europa que diz estar unida do ponto de vista social e não apenas do económico, como parece estar.

Talvez esta nova carnificina tenha o efeito alavanca para uma reação mais eficaz e criteriosa perante as “comunidades” que vão crescendo todos os dias, algumas delas sem qualquer afinidade com os valores do ocidente e (pior) com franca vontade de os “rebentar” - nem que seja sem armas, uma vez que um camião é suficiente.

A insegurança do terror a qualquer instante e em qualquer lugar é de tal forma limitadora e assustadora, que as medidas urgentes a tomar pelos “bons”, mesmo correndo o risco de poderem ser de alguma forma injustas, serão fundamentais para manter o equilíbrio, a liberdade e pluralismo da “nossa” europa.

Bem sei que há atentados e atrocidades igualmente graves noutros continentes, mas estes (pela proximidade, obviamente), tocam-nos e aterrorizam-nos mais. E mesmo que queiramos passar uma mensagem de tranquilidade aos nossos filhos, com um “está tudo bem”, a verdade é que não está. De todo.

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Ainda a propósito de redes sociais e do Europeu, eis as campanhas mais partilhadas pelos adeptos, numa análise da consultora Unruly.

Destaques para a Nike, pelo filme The Switch (o mais partilhado) e para a campanha portuguesa do Licor Beirão, a propósito da entrada de Bruno Alves sobre o Inglês Harry Kane, num jogo de preparação para a competição.

 

1) Nike, The Switch – 335.618 partilhas

 

2) Volvo V90, ”Prologue” feat. Zlatan Ibrahimović – 61.421 partilhas

 

3) Paddy Power, Hino da Escócia Euro 2016 – 47.895 partilhas

 

4) Lufthansa, Everybody’s Fanhansa – 40,645 partilhas

 

5) Deutsche Bahn, Der Fan – 36.458 partilhas

 

6) Mars, #Believe – 33.631 partilhas

 

7) Carlsberg, Your Seat For A Euro Seat – 16.135 partilhas

 

8) Licor Beirão, We’re Sorry Harry Kane – 14.993 partilhas

 

9) Edeka, Das EDEKA Anfeuern – 9.973 partilhas

 

10) Beats By Dre, Kane, Griezmann, Götze and Fabregas in B [READY] f. “Firestarter” by The Prodigy – 9.471 partilhas

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