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Mais informações aqui.

NOTA PARA NOVA LOCALIZAÇÃO: PRAÇA DO COMÉRCIO (mesma hora)

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Menos 4000 homens no terreno, menos 800 autotanques, menos dezenas de meios aéreos, menos centenas de postos de vigia, mais de 500 incêndios, mais uma catástrofe com dezenas de mortos e feridos e uma área ardida que parece impossível de recuperar. Ninguém assume responsabilidades, ouvimos vozes arrogantes de cima para baixo a dizer coisas como “habituem-se” ou “sejam proactivos”, não ouvimos um humilde e imprescindível pedido de desculpas de um Estado que falhou (outra vez) ao não zelar pela segurança e interesses dos cidadãos. Aparentemente temos uma ministra que por não ter ido de férias tem o pensamento toldado (ou não, que os outros foram de férias e não estão melhores) e não quer tomar o mais fácil caminho da demissão, embora seja obviamente o único.

Sinceramente, parece-me que anda tudo meio desassisado e a ignorar evidências. E que, se calhar, a atitude infantil que Costa não quer ter, apostando numa mais madura, pode bem levá-lo a cair de podre.

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Este filme foi lançado pelo Channel 4, a propósito das eleições no Reino Unido em Junho passado, incentivando à participação dos mais jovens na ida às urnas. Por cá, prevendo-se outra vez uma abstenção largamente esmagadora, fica mais um apelo ao voto.

 

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Abstenção

25.09.17

A menos de uma semana das eleições, estima-se que a abstenção seja (outra vez) a grande vencedora.

Não existindo iniciativas de sucesso estatais para a combater este desinteresse pelos políticos e pela política em geral, há algumas campanhas que podem pôr as pessoas a pensar. Que devem votar. Que TÊM que votar. Que este momento importantíssimo é uma ocasião única, um direito conquistado, que se trata de uma intervenção legítima, que é uma forma de participação ativa na construção da sociedade que idealizam.

 “O mundo está cheio de pessoas assim” foi o claim da primeira campanha contra a abstenção desenvolvida pela sociedade civil, tendo sido apresentada em Abril (no Festival Politica, em Lisboa) e na altura com um impacto significativo nas eleições francesas (visto como um anúncio anti Le Pen).

Por cá, que seja trazido para a ribalta, a ver se desperta as consciências que o Estado, de forma muito “pequenina”, julga dominar alterando horários de jogos de futebol.

 

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Mr. Trump, que provavelmente ficará reconhecido na história como “The idiot” ou algo do género, cumpriu ontem a promessa eleitoral e anunciou nos jardins da Casa Branca (que ironia) o abandono do acordo de Paris, por se tratar de uma catástrofe económica para os Estados Unidos.

Provavelmente a pensar nas suas empresas, a figura que um dia disse que o aquecimento global era uma invenção dos chineses, acha que o acordo assinado por 195 países com o objetivo de travar as alterações climáticas globais, é lixo tóxico.

Memorável (e que vale mesmo a pena ver) é a extraordinária resposta de Macron, presidente francês.

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Trump it out

28.02.17

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Assinalou-se há dias o primeiro mês do “reinado” Trump nos Estados Unidos. Assim de repente, “a coisa” promete. E muito. E em mau, até porque as controvérsias - muitas delas sustentadas por declarações claramente distorcidas da realidade - têm “estalado” e não são poucas.

De enfiada: a polémica parva do mais ou menos pessoas na sua tomada de posse do que na de Obama; o inacreditável primeiro discurso; uma eleição que gerou inúmeros protestos, começados logo no dia em que assume o cargo, bem como marchas de protesto de mulheres em várias capitais do mundo. Mentiu ao dizer que era o presidente com mais votos populares e arruinou o obamacare; anulou um acordo comercial histórico com a ásia. Assinou o decreto para a construção do muro para dividir os EUA do México (com os mexicanos a pagá-lo) e o Muslim Ban proibindo a entrada no país de cidadãos oriundos de 7 países com maioria muçulmana (mesmo que tivessem todos os documentos “em ordem”), gerando o caos nos aeroportos. E mais manifestações. E uma greve geral de emigrantes que paralisou o país. Suspendeu a entrada de refugiados durante pelo menos 120 dias e quebrou um acordo de partilha dos ditos com a Austrália; embaraçou Netanyahu numa visita oficial ao falar publicamente de concessões que teriam que ser feitas e apertou a mão ao PM canadiano, olhando-o de esguelha por se ter oposto publicamente ao Muslim Ban. Pelo meio “despachou” a procuradora-geral que o contrariou e “empurrou” para a demissão um conselheiro para a segurança nacional e o diretor do conselho de segurança nacional para o continente americano; aproveitou para nomear para conselheiro para a segurança nacional o estratega da sua campanha, conhecido pelas posições geralmente extremistas. Conseguiu ainda inventar um ataque na Suécia, manipulando a informação para os (muitos) menos informados que nele votaram e lhe deram a cadeira onde se senta (e a filha Ivanka também, mas só para umas fotos). Por fim, barrou a entrada de oito órgãos de informação numa conferência informal, acusando-os de publicarem notícias falsas a seu respeito.

Tudo isto num mês. O que me lembro. Impressionante. Quase catastrófico. Para já.

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Tenho assistido meio incrédulo à absurda polémica que estalou à volta (ou em cima) do sócio fundador da Padaria Portuguesa. Curto e grosso, aos analistas maledicentes que o tratam de forma depreciativa como “padeiro”, apenas digo: tenham juízo!

Este empresário, que fez nascer o seu negócio (com outros sócios) de forma legal, em 2010 - investindo largos milhares (milhões?) de euros quando a crise já “estalava” por todos os lados - teve o azar de dizer o que pensava publicamente, defendendo maior flexibilização da legislação laboral.

Na verdade, para a maior parte dos críticos do “tudo e mais alguma coisa” pouco interessa que aquilo que Nuno Carvalho defende seja o que recomenda a OCDE ou o que defendia Mário Centeno num estudo feito para o PS, antes de perceber que para ganhar eleições tinha que “virar a agulha” noutra direção. Não interessa também que os empreendedores, que vieram há 7 anos arriscar e inovar num setor parado no tempo, tenham modernizado um negócio tradicional e criado mais de mil postos de trabalho - e queiram à data fazê-lo crescer ainda mais, investindo nos próximos anos.

A estes (e a alguns sindicalistas seguramente habituados a gerir empresas e a operar em mercados altamente competitivos), recomendo que boicotem a Padaria Portuguesa e passem a frequentar multinacionais do mesmo segmento, como a Eric Kaiser ou a Starbucks – que estas, seguramente, pagam principescamente aos seus funcionários.

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O contraste

20.01.17

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O tempo vai passando e a admiração a crescer pelo nosso Presidente da República. Sem jogadas de bastidores, Marcelo Rebelo de Sousa é o que é. E faz o que tem a fazer, quando não precisava. O frio ontem apertou e esteve onde não tinha que estar. Sem tretas. E tem sido grande e responsável politicamente também – o que é, obviamente, relevante.

Já do outro lado do Atlântico, um presidente ininteligível. Que projeta uma energia negativa sem fim, cada vez que abre a boca em modo boçal. Perturbador. E a estranha sensação que foi dado hoje o kick off à 3ª guerra mundial.

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