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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
O caso Panama Papers apenas vem (com)provar que políticos, advogados, empresários, chefes de estado e de família, desportistas de grande prestigio, criminosos e traficantes de droga se cruzam em paraísos fiscais.
Um único interesse comum, consegue agregar perfis altamente transversais e díspares - e “injuntáveis” sob qualquer outro pretexto, que não a fuga à voracidade fiscal.
Charlie Hebdo, genial. Como sempre.
Numa altura em que tanto se discute se os sites de informação devem ou não abrir os conteúdos premium a todos os usuários (com o objetivo de aumentar tráfego e consequentes receitas publicitárias), eis que que surge uma notícia que dá que pensar… as receitas do Financial Times, geradas por conteúdos digitais premium, aumentaram 15% no último ano (representando nesta altura 60% das receitas totais do título).
Não sendo conclusivo, a verdade é que, se um título tiver efetivo valor e conteúdos de grande relevância no respetivo segmento (seja ele económico, generalista ou de desporto), não é assim tão linear que as receitas publicitárias o tornem mais rentável, só porque os conteúdos estão disponíveis para todos.
A título de curiosidade, o FT conseguiu, desta forma, aumentar as receitas publicitárias em dois dígitos (de 2014 para 2015).
Soube-se hoje que, com a saída do Prof. Marcelo da TVI (diretamente para a Presidência da Republica - e sem passar na casa de partida), Marisa Matias será a substituta nos comentários políticos.
Mudança natural, que traz alguma diversidade às habituais análises sem grande rasgo que reinam na TV portuguesa; pena a assinatura do programa ser um bocado... pimba.
De qualquer forma, bem-vinda à casa e ao jantar de milhares de portugueses.
20 anos de publicidade no “lombo”. Muitas estratégias, briefings, campanhas e ativações de marca. Uma paixão intensa pela família. E pelo Sporting. Um camião diário de stress e algumas histórias para contar. Let it blow…
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