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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
No início deste mês, num congresso da APED, foi dito que Lisboa está há seis anos consecutivos a subir a dois dígitos no número de dormidas e que estamos perante a sétima cidade europeia para turismo de compras.
Paralelamente, e num curto espaço de tempo, Lisboa recebeu rasgados elogios, vindos de duas respeitosas entidades.
A BBC, apresentou Lisboa como “Europe’s best work-and-play capital”, num artigo que nos enche de orgulho e que pode ser lido aqui.
O The Telegraph revelou Lisboa na 26ª posição do ranking “The world's 50 greatest cities” (nove lugares acima da classificação de 2015 e com clara tendência a melhorar este resultado nos próximos anos - digo eu). Pode ser visto aqui.
A mim, enche-me de orgulho ver a cidade em grande bulício e nas bocas do mundo pelas melhores razões. Gosto de ir a reuniões nas Avenidas Novas, no Marquês ou na Baixa e sentir a cidade a fervilhar. Adoro ver os elétricos, os tuc-tuc, as segways, ou todos os outros veículos com ar futurista, em movimento e a dar vida à nossa cidade. E confesso que não percebo os "puristas" que dizem que o ADN de Lisboa está a desaparecer - como se estivéssemos perante uma espécie de finitude da Lisboa de sempre - e convivem mal com uma cidade que, finalmente, se assume cosmopolita.
Num estudo desenvolvido pela Content Marketing Association, junto de clientes e agências de meios, mais de metade dos inquiridos afirma que vai aumentar o percentual do orçamento de marketing dedicado a conteúdos de vídeo, em 2017. Este dado assume alguma importância, sobretudo quando sabemos que, à data de hoje, este item representa, aproximadamente, 25% do budget de comunicação de muitos anunciantes.
O uso de métricas (visualizações, duração do engagement, partilhas, etc), o crescimento infinito do mobile e a valorização das redes sociais têm catapultado o vídeo marketing para o top-of-mind dos marketeers e tornado esta ferramenta imprescindível nos vários eixos de comunicação das marcas - sendo hoje uma certeza e muito mais do que uma mera tendência.
Até deu para brindar antes do jogo. Mesmo que tenham ido apenas confraternizar antes de uma partida decisiva para a liga, talvez não fosse má ideia terem a decência de o fazer em privado. Para não levantar suspeitas, até perante os mais ingénuos. Parabéns, parece que ganharam os dois.
Fim-de-semana de cinema infantil. Para além de uma revisita ao Nemo (em casa, videoclube), fui com a minha filha ao cinema ver “O Livro da Selva”.
Em poucas palavras: uma aventura familiar fenomenal, para todas as idades.
A história de Mogli, baseada no clássico de Rudyard Kipling, é uma ambiciosa e muito bem conseguida produção da Disney. O argumento respeita em tudo a história original (o menino criado por lobos, que tem como melhores amigos uma pantera e um urso), é envolvente, os efeitos visuais digitais transportam-nos claramente para dentro da selva e as constantes emoções e suspense (bem como os efeitos sonoros) deixam-nos pregados ao ecrã, durante quase duas horas.
A Madalena saiu do cinema em modo histérico, andámos 20 minutos a pé até casa completamente aos saltos, a trepar bancos, passeios, árvores e o que mais houvesse. Eu passei a ser Bagheera e ela o... Mogli.
Enfim, com 4 filhos e consequentes (muitos) visionamentos de filmes dedicados aos mais novos, não era suposto deixar-me impressionar. Mas não foi o que aconteceu.
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