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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
Que a imprensa está a passar por uma fase complicada, em que as vendas em banca vão gradualmente baixando e as consequentes receitas publicitárias também, não é novidade nenhuma.
Que há um novo título a ser lançado, sim, é uma novidade. E se for um jornal diário… é uma bomba!
No final de Fevereiro deste ano, o grupo que detém o Daily Mirror e o Sunday Mirror, apresentou o primeiro diário britânico a surgir nos últimos 30 anos.
O The New Day foi lançado com uma campanha de 6 milhões de euros e vendido em banca por 60 cêntimos, preço significativamente mais reduzido que a média dos restantes jornais britânicos. Tinha um objetivo de circulação de 200.000 exemplares / dia e assumiu-se como um jornal direcionado para quem não tinha muito tempo para ler.
Facto: os britânicos tiveram mesmo muito pouco tempo para o ler, atingindo apenas os 40.000 exemplares de circulação, o que levou a que a administração do The New Day anunciasse o fim do projeto.
Infelizmente, mesmo acreditando no efetivo valor da imprensa, arriscar e lançar um jornal diário neste ciclo complexo, é, definitivamente, uma espécie de “crónica de uma morte anunciada”.
Nota importante: apesar da vida difícil para este segmento, é espetacular perceber como se tem “virado do avesso” à procura de receitas alternativas, oriundas de ações de marketing, subprodutos, passatempos, eventos e ativações de marca. E é admirável a forma como esta reinvenção, ano após ano, ganha terreno no peso da faturação global, face às tradicionais receitas publicitárias e da venda em banca.
Fazer uma sauna ou vou comer um hambúrguer? Se estiver em Helsínquia, é quase possível fazer as duas coisas ao mesmo tempo, no mesmo espaço.
Aproveitando a popularidade das saunas na Finlândia, a Burguer King abriu um novo conceito de spa, ao lado do restaurante. Por três horas de sauna (250€) é possível relaxar e eliminar toxinas, enquanto encomenda um hambúrguer para... as voltar a repor.
Ajudar é mais uma motivação para correr e é já no dia 29 de Maio (domingo) que se realiza a 5ª edição da Corrida Solidária Bosch.
A prova tem dois percursos (4 km e 10 km) e o valor das inscrições reverte a favor da Fundação do Gil e de três IPSS locais.
As inscrições terminam amanhã e podem ser feitas aqui.
Estive presente no primeiro dia do festival, por causa do Boss. E, como seria de esperar, não me arrependi.
O “aquecimento mais a sério” esteve a cargo da melhor banda de rock portuguesa e os Xutos, como seria de esperar, não comprometeram. Todos conhecem as letras das músicas e foi relativamente fácil afinar a garganta do público, antes da entrada do furacão Springsteen.
Apesar do som (por causa do vento) não estar particularmente bom, Bruce Springsteen e a E Street Band deram uma verdadeira lição de rock.
Grande grande grande concerto! Durante quase três horas, uma alma generosa, imensa e incansável, um colosso em palco e (mais) uma noite memorável, sempre em comunhão com a audiência.
Foi a terceira vez que tive a oportunidade de assistir a um concerto deste ícone do rock e é impressionante e emocionante a força, a simpatia, a entrega e a disponibilidade que quase seriam dispensáveis a quem tem uma careira tão longa e recheada de sucessos e praticamente… 70 anos.
No segundo dia não fui, mas, sobretudo por algumas (boas) críticas que li, resolvi recuperar em televisão o concerto dos Queen. E mesmo sabendo que o impacto de um evento em televisão, nada tem a ver com o que sentimos na pele ao assistir ao vivo, fiquei com a clara sensação de que Adam Lambert não tem força nenhuma e qualquer semelhança com Freddie Mercury é pura coincidência. Bem sei também que, objetivamente, não é para comparar um e outro (apresentam-se, aliás, como Queen + Adam Lambert), mas, ainda assim, é inevitável a confrontação. E, por muito que Brian May e os restantes músicos em palco (e os efeitos visuais) tenham tentado “disfarçar”, só me ocorre uma palavra… confrangedor.
Enfim, acabo estes primeiros dias do RIR com o sentimento (que assumo possa ser injusto, até porque não vi outras bandas) de que Bruce Springsteen foi enorme e o resto… paisagem.
Há 16 anos, a minha vida começou a fazer mais sentido, há 16 anos era o noivo mais “borrado” do mundo, há 16 anos terei tomado, muito provavelmente, a melhor decisão da minha vida. Venham mais muitos, tantos que nos façam perder a conta!
O crescimento da publicidade nativa no on-line é verdadeiramente impressionante. Apesar de ter começado devagarinho, há uns anos, os blogs vieram definitivamente abrir o canal para produtos e serviços comunicarem com os consumidores, de forma eficaz e mensurável.
Hoje, não há site de informação generalista, económica ou desportiva, onde não vejamos a exposição das marcas de forma subliminar, levando muitas vezes os leitores a acreditarem que se trata de editorial puro.
Neste ponto, claramente, tem marcado a diferença pela positiva quem o faz bem feito, com efetivo envolvimento e sem olhar para este formato como uma espécie de publireportagem on-line – e este é ainda um grande desafio, sobretudo nos meios pertencentes a grandes grupos editoriais.
Um estudo desenvolvido pela IHS Technology, revela que o envolvimento dos leitores com o native advertising é entre 20% e 60% superior face aos tradicionais banners, apresentando taxas de recordação até três vezes superiores. Estima também que, em 2020, possa representar mais de 60% dos anúncios mobile, desenvolvidos à escala global.
Uma das melhores bandas da atualidade. Uma extraordinária música e um dos mais espetaculares videoclips de sempre. Com imagens surreais a cruzar diferentes cenários, estamos perante uma obra de arte. Impressionante!
De todas as bebidas brancas, a vodka sempre foi a minha eleita. Não há “febre” dos gins que me desvie de uma vodka tónica e mesmo quando todos os meus amigos insistem para que prove maravilhosos gins com os mais variados ingredientes, invariavelmente acabo… na vodka.
A Absolut sempre foi a "minha" marca. Para além do consumo prazeroso nas saídas à noite ou em casa, desde os tempos da faculdade fui acompanhando a estratégia e a brilhante comunicação da marca, em que a criatividade de grande nível é parte valiosa de uma identidade com 37 anos.
Afirmando-se como a mais icónica bebida espirituosa do mundo, a Absolut criou uma nova garrafa, com um novo design, apresentando-a como “um ícone para o futuro”. O vidro é mais leve, reduzindo assim a pegada ecológica e a letra A passa a estar em destaque na garrafa, sendo observada de todos os ângulos - assim um novo brasão com a imagem do fundador da marca.
Cheers!
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