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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
Lembro-me de ter “conhecido” Nicae pela primeira vez no “Asterix e a Volta à Gália”, quando era criança. Não me lembro da história em concreto, nem as razões, pelas quais ficou este momento marcado na minha memória, mas, com o passar dos anos, a cidade “veio ter comigo” sobretudo por causa de Cannes e dos festivais de cinema e publicidade, por causa das pesquisas sobre a Côte D’Azur, por causa da crescente vontade, que vem sendo adiada por outras opções, de lá ir um dia.
O atentado de ontem em Nice é atroz. É incompreensível e vai muito para além das fanáticas razões religiosas. E é inaceitável numa europa que diz estar unida do ponto de vista social e não apenas do económico, como parece estar.
Talvez esta nova carnificina tenha o efeito alavanca para uma reação mais eficaz e criteriosa perante as “comunidades” que vão crescendo todos os dias, algumas delas sem qualquer afinidade com os valores do ocidente e (pior) com franca vontade de os “rebentar” - nem que seja sem armas, uma vez que um camião é suficiente.
A insegurança do terror a qualquer instante e em qualquer lugar é de tal forma limitadora e assustadora, que as medidas urgentes a tomar pelos “bons”, mesmo correndo o risco de poderem ser de alguma forma injustas, serão fundamentais para manter o equilíbrio, a liberdade e pluralismo da “nossa” europa.
Bem sei que há atentados e atrocidades igualmente graves noutros continentes, mas estes (pela proximidade, obviamente), tocam-nos e aterrorizam-nos mais. E mesmo que queiramos passar uma mensagem de tranquilidade aos nossos filhos, com um “está tudo bem”, a verdade é que não está. De todo.
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