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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
Historicamente é-me difícil, muito difícil, o regresso ao trabalho após as férias. Voltar implica quebrar um ciclo maravilhoso de entrega aos “meus”, sem quaisquer limitações ou obrigações e com um ritmo que sugere a degustação dos minutos, uns após os outros, sem pressas. O sair da praia com o sol a ir-se embora após um dia inteiro de mergulhos, futeboladas e brincadeiras, os namoros, os colos, as gargalhadas, os petiscos e os jantares com amigos, as leituras e o descanso sem o tic-tac a pressionar para o fim, valem ouro na minha vida. Para o ano há mais.
férias, substantivo feminino plural, interrupção relativamente longa de trabalho, destinada ao descanso dos trabalhadores, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
Com uma promoção destas, acompanhar os Jogos Olímpicos tem que ser na BBC Sport.
Boa sorte para os 92 atletas portugueses no Rio!
As casas com vista privilegiada e maior exposição solar vão pagar mais IMI, segundo o diploma publicado esta semana no Diário da República.
Basicamente, o chefe Costa “baralha e volta a dar” com o objetivo de alargar os impostos a pagar pelos portugueses, esperando que esta forma criativa de “sacar” mais uns milhões do bolso dos contribuintes não seja relevada.
Sem falar no ridículo dos critérios e na inacreditável subjetividade das avaliações (provavelmente feitas por alguém numa qualquer repartição de finanças e através do google maps), confesso ter alguma esperança que esta “costa espertice” funcione como uma espécie de “tiro pela culatra” para o governo.
Se pensarmos que as reavaliações só acontecerão a pedido dos proprietários (que só o farão se as simulações apontarem para uma redução de valor) e/ou dos autarcas (que, como se sabe, com a avidez de ganharem eleições, jamais arriscarão tal movimento), é bem possível que, afinal, possamos estar perante um cenário de redução do imposto arrecadado.
O único senão nesta situação (digamos que será um mal menor) será “aturar” a propaganda socialista, que rapidamente virá a terreiro dizer que, como seria de esperar, as alterações dos critérios levaram a que os portugueses passassem a pagar menos IMI…
A verdade, no entanto, é que tão má é esta atitude governamental, como a da letárgica oposição - que parece estar de férias desde que foi destituída de funções governativas, agindo sempre à posteriori e com uma passividade verdadeiramente assustadora.
Enfim, uma vez que já tenho a penalização da vista diária privilegiada (não conto que a minha linda mulher saia de casa), espero que não se lembrem de taxar também as casas em zonas onde há pokémons… que com quatro crianças à caça nas redondezas, temo não conseguir pagar mais.
As marcas patrocinadoras oficiais dos Jogos Olímpicos, como é da praxe, estão já a comunicar há algum tempo. Para além destas, algumas não oficiais "colam-se" ao grande evento, para se promoverem de forma impactante.
A norueguesa XXL (roupa e acessórios desportivos) apostou numa campanha filmada no Rio de Janeiro, em modo de storytelling / perseguição policial e com a participação de Ronaldinho Gaúcho. O vídeo intitula-se "Sports Unites All".
Sempre admirei muito o “Senhor Atletismo”. Um homem à antiga, mas não um velho, como o próprio gostava de se definir.
Tinha 95 anos, participou em 12 Jogos Olímpicos e teve uma vida dedicada à modalidade, sendo responsável por muitos dos atletas medalhados e consagrados por Portugal. Foi também compositor de fado e letrista, mas é sobretudo o desporto em geral (e o atletismo em particular) que fica muito mais pobre.
Um exemplo de vida, rica e cheia de bons exemplos. Valeu a Pena foi um dos fados que compôs. E creio que tenha valido a pena, caro professor. RIP.
Circuito de Interlagos em S. Paulo, 1991. Ayrton Senna, com o carro “coxo” e num esforço sobre-humano, vence finalmente "em casa". De forma memorável, à 8ª tentativa, deixou os brasileiros em delírio. A sua vitória mais épica.
Este momento de emoção e orgulho foi escolhido pelo Instituto Ayrton Senna para motivar os atletas olímpicos e paraolímpicos, com uma pulseira que, para além de uma mensagem impressa na parte de dentro com os valores que moviam o piloto, permite projetar a sensação de vencer “em casa” - através de uma app de realidade aumentada, com imagens que recriam as dificuldades e a superação numa corrida inesquecível.
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