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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
O valor da imprensa é inquestionável, seja paga ou gratuita. Mas é, definitivamente, menor do que há uns anos atrás.
A notícia do fim de um título como o Metro (em Portugal) é mais uma que vem ao encontro de que os hábitos de leitura mudaram, que os smartphones nas mãos dos consumidores roubaram tempo ao papel e que, consequentemente, tornaram a imprensa menos apetecível para as marcas. E por muito que surjam notícias acerca do aparecimento de novos títulos (como a do novo económico semanal), esta tendência é irreversível e quase irreparável - a não ser que o papel seja suportado por um canal on-line muitíssimo forte e/ou por ativações e eventos que reforcem as receitas publicitárias dos títulos.
O fecho do Metro mexeu particularmente comigo e com muitas das pessoas de quem gosto nos meios. Sei que ficou o esforço. E o orgulho e memórias de dias bons, com excelentes edições inovadoras e diferenciadoras do ponto de vista editorial e de notáveis ações de marketing desenvolvidas em parceria com os anunciantes.
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