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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
E se não gostar dos presentes de Natal que recebe?
Se a Heineken explica que fingir que se gosta dos presentes indesejados é estar com o espirito natalício em alta, o Licor Beirão diz o que lhes fazer a seguir.
Numa iniciativa solidária, a marca portuguesa inova. E muito bem.
A promo está em baixo e mais informações é só ir a www.preferiabeirao.pt.
E como fingir que gosta de todos os presentes de Natal que recebe? A Heineken diz que se for ator é mais fácil :)
Nunca precisei muito de dormir. Lembro-me das primeiras noitadas com os meus amigos e de perceber que, ao acordar “fresco” poucas horas depois de me ter deitado, não era igual a eles.
Na faculdade, a estudar à noite no Chiado, inevitavelmente - e praticamente todas as noites - as aulas acabavam e a “ramboia” acontecia até tarde. Nas manhãs do dia seguinte, trabalhava num part-time e à tarde estudava, sem nunca me sentir cansado com as poucas horas de sono. Todos os dias, consecutivamente.
Quando conheci a minha mulher, dizia-me ela que precisava de dormir, pelo menos, 8 horas seguidas, ou praticamente nem sobrevivia; lembro-me de lhe dizer que me bastavam três ou quatro horas por noite e estava impecável. Hoje as coisas mudaram. E muito. Para os dois. Ela dorme pouco e sobrevive e eu durmo pouco e estou todo partido.
A verdade é que sentimos estar há 15 anos em privação de sono, numa “guerra” que começou com o primeiro filho (durante 4 meses a berrar noite e dia) e continuou até aos dias de hoje com o mais pequeno – que conseguiu, fruto duma uma bronquiolite, rebentar comigo nas ultimas noites.
O tempo passa, o desgaste chega, a resistência diminui. E a privação de sono começou a ter um peso na minha vida, que até aqui não sentia ter.
Zzzzzzzzzz…..
Numa iniciativa promovida pelo Museu da Publicidade, é já amanhã às 21h na Cinemateca, que será apresentado o primeiro filme publicitário português.
Num momento único no Porto, “Chá nas Nuvens” foi realizado em 1917 por Raul de Caldevilla e teve como objetivo promover a marca de bolachas “Petit Beurre Invicta”. Foi protagonizado por dois acrobatas, que escalaram a Torre dos Clérigos sem qualquer proteção e tomaram um chá com bolachas no seu topo, de onde ainda lançaram uns panfletos para as cerca de 150 mil pessoas que se estima tenham assistido à filmagem.
A entrada é gratuita e o evento contará ainda com a exibição de spots publicitários que marcaram os anos 30 a 70.
Mais informações aqui.
As campanhas de Natal somam e seguem. Chegou a vez da Vodafone Portugal, que depois de o ano passado ter colocado duas crianças a juntar pais separados (pelo menos na noite de Natal) e ter “incendiado” as redes sociais com opiniões divergentes e até extremadas acerca do conteúdo do filme, este ano volta à tecla emocional e a fraturar no tema. Tão bom!
(e a fasquia está ficou mais alta para a campanha de natal de… 2017)
Há spots, há anúncios e há filmes. Daqueles “a sério”, que só grandes marcas conseguem fazer. Ao comemorar os 160 anos, a Burberry partilha a história do seu fundador, como lançamento da campanha de Natal, num filme publicitário absolutamente maravilhoso. Imperdível.
Os imbecis estão em todo o lado. Infelizmente no meu clube também os há. E é com vergonha que vejo (na verdade não vejo) este animal a representar o Sporting, através de um dos veículos de comunicação oficial do mesmo.
O vídeo em baixo é apenas uma amostra do quão degradante se pode tornar um programa de televisão e de como se arrisca a que uma besta (nem ponho aspas, porque me parece mesmo o adjetivo indicado para a triste personagem) possa aniquilar uma imagem de todo o canal.
A Sporting TV foi criada (espero eu!) com o objetivo de dignificar o Sporting Clube de Portugal. De informar com qualidade os sportinguistas e os amantes do desporto em geral. De acrescentar valor ao clube.
Mais uma vez, é pena que ninguém da direção perceba que a imagem (sim, outra vez a imagem) do Sporting sai claramente destruída por figuras como a deste energúmeno, que, por sistema, tem o hábito de por lá dizer umas alarvidades – destruindo, literalmente, o que de bom se possa por lá fazer, bem como a (boa) reputação de muitos dos que por lá trabalham.
Lamentável. E vergonha alheia. É o que me ocorre.
Depois da Tesco, da ALDI e da Sainsbury´s o terem anunciado o ano passado, agora foi a vez do Lidl comunicar que vai passar a vender gira discos nas suas lojas no Reino Unido, com ligação USB para digitalização e por 50 libras.
Para quem, como eu, é da “geração vinil” e tem uma coleção invejável na arrecadação… está na altura de lhe pegar outra vez. Quero!
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