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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
E como fingir que gosta de todos os presentes de Natal que recebe? A Heineken diz que se for ator é mais fácil :)
Nunca precisei muito de dormir. Lembro-me das primeiras noitadas com os meus amigos e de perceber que, ao acordar “fresco” poucas horas depois de me ter deitado, não era igual a eles.
Na faculdade, a estudar à noite no Chiado, inevitavelmente - e praticamente todas as noites - as aulas acabavam e a “ramboia” acontecia até tarde. Nas manhãs do dia seguinte, trabalhava num part-time e à tarde estudava, sem nunca me sentir cansado com as poucas horas de sono. Todos os dias, consecutivamente.
Quando conheci a minha mulher, dizia-me ela que precisava de dormir, pelo menos, 8 horas seguidas, ou praticamente nem sobrevivia; lembro-me de lhe dizer que me bastavam três ou quatro horas por noite e estava impecável. Hoje as coisas mudaram. E muito. Para os dois. Ela dorme pouco e sobrevive e eu durmo pouco e estou todo partido.
A verdade é que sentimos estar há 15 anos em privação de sono, numa “guerra” que começou com o primeiro filho (durante 4 meses a berrar noite e dia) e continuou até aos dias de hoje com o mais pequeno – que conseguiu, fruto duma uma bronquiolite, rebentar comigo nas ultimas noites.
O tempo passa, o desgaste chega, a resistência diminui. E a privação de sono começou a ter um peso na minha vida, que até aqui não sentia ter.
Zzzzzzzzzz…..
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