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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
Do dérbi de ontem, retenho um bom jogo de futebol, em que o Sporting dominou e mostrou superioridade face ao adversário, exceto no mais importante – a eficácia. Retenho uma inacreditável e inaceitável equipa de arbitragem, com erros clamorosos que prejudicaram em toda a linha o Sporting, e que terá sido, em grande parte, responsável pelo resultado.
Retenho a típica “vitória à Benfica": na luz, dois penáltis contra perdoados e praticamente um terço das faltas assinaladas; metade dos ataques, muito menos posse de bola e jogadores a queimar tempo fingindo-se de quase mortos.
Mas retenho também a má sina (e teimosia) do nosso treinador com o defesa esquerdo; o Zeegelaar parece uma barata tonta, jogo após jogo. Não percebo também (ninguém percebe, acho eu) o fato de continuar a inventar em momentos decisivos; como é que é possível ter tirado o Bas Dost perto do final, quando este podia desequilibrar dentro da área? Se era para ganhar retirava um defesa lateral e metia um jogador mais avançado (perdido por 2, perdido por 3…).
Gostei muito da entrada em jogo do Campbell, muito vertical, uma seta e a mostrar que é reforço para a 2ª volta (e no Benfica vi o Ederson, o Rafa e o Jorge Sousa a fazerem a diferença).
Retenho também a forma invulgar (para não dizer infantil) como o presidente do meu clube defende publicamente os interesses do Sporting (beijos para a bancada benfiquista no fim do jogo? cartões de papel embrulhados em fita cola? a sério? mesmo a sério?)
Fui à luz com o meu filho mais velho, vi o jogo junto das claques e tenho que manifestar o meu agrado pelo incansável apoio à equipa e pela organização da polícia no fim do jogo, ao encaminhar as pessoas para as saídas de forma bastante ordeira, não dando azo a que a natural azia de uns, quando confrontada com as idiotas provocações de outros, se transformasse numa batalha campal.
Enfim, 5 pontos é alguma coisa, mas há ainda muitas jornadas para jogar. Pela equipa e pelo Sporting, a esperança mantém-se. No fim… logo se vê.
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