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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
Que merecem MESMO ser vistas. Rings.
Este vídeo já tem uns anos, mas é tão bom que merece ser partilhado vezes sem conta. Numa fase em que a música “de plástico” domina os tops, em que as bandas desapareceram para dar lugar a figuras que dão a sensação de que pouco “respiram” a música que lhes sai da boca para fora, eis o esplendor inigualável de Bruce Springsteen.
Aconteceu em Leipzig, num daqueles momentos em que agarra num cartaz levado por um fã com um nome de uma música para cantar. Problema: “you never can tell” de Chuck Berry (e que nos ficou na memória num épico momento de Pulp Fiction, protagonizado por John Travolta e Uma Thurman) não fazia parte do seu longo e vasto reportório.
A banda seguiu o líder e após um curto “ensaio”, o resultado é, como não podia deixar de ser, impressionante. Boa semana!
Tenho assistido meio incrédulo à absurda polémica que estalou à volta (ou em cima) do sócio fundador da Padaria Portuguesa. Curto e grosso, aos analistas maledicentes que o tratam de forma depreciativa como “padeiro”, apenas digo: tenham juízo!
Este empresário, que fez nascer o seu negócio (com outros sócios) de forma legal, em 2010 - investindo largos milhares (milhões?) de euros quando a crise já “estalava” por todos os lados - teve o azar de dizer o que pensava publicamente, defendendo maior flexibilização da legislação laboral.
Na verdade, para a maior parte dos críticos do “tudo e mais alguma coisa” pouco interessa que aquilo que Nuno Carvalho defende seja o que recomenda a OCDE ou o que defendia Mário Centeno num estudo feito para o PS, antes de perceber que para ganhar eleições tinha que “virar a agulha” noutra direção. Não interessa também que os empreendedores, que vieram há 7 anos arriscar e inovar num setor parado no tempo, tenham modernizado um negócio tradicional e criado mais de mil postos de trabalho - e queiram à data fazê-lo crescer ainda mais, investindo nos próximos anos.
A estes (e a alguns sindicalistas seguramente habituados a gerir empresas e a operar em mercados altamente competitivos), recomendo que boicotem a Padaria Portuguesa e passem a frequentar multinacionais do mesmo segmento, como a Eric Kaiser ou a Starbucks – que estas, seguramente, pagam principescamente aos seus funcionários.
Que merecem MESMO ser vistas. Association for Safer Driving in Israel.
Em contraciclo com as nomeações para os Óscares, este é um daqueles filmes que se ainda não viu… vá ver.
Comovente e de um realismo impressionante, centra-se num carpinteiro que impossibilitado de trabalhar - por recomendação médica após um ataque cardíaco - vê a segurança social considerá-lo apto e recusar-lhe os subsídios a que teria por lei direito, fruto da sua incapacidade.
Na absurda e injusta teia burocrática que se vê envolvido enquanto luta pelos seus direitos, conhece uma mãe solteira acabada de chegar a Newcastle (onde se desenrola o drama) e que acaba por, ao seu lado, ter uma história igualmente “pesada” e marcante.
A esperança que dois seres humanos desconhecidos depositam um no outro perante um sistema social infernal e cínico, o desespero, a caricata revolta de Daniel num suposto ato de vandalismo (que acaba em comédia) e a passagem de Katie pelo banco alimentar valem bem a Palma de Ouro recebida em Cannes, o ano passado.
Que merecem MESMO ser vistas. Centrepoint.
Este fim-de-semana o meu 2º filho fez 12 anos. De todos, é aquele a quem me apetece – praticamente todos os dias – “torcer o pipo”. Está sempre em festa e tira-me do sério com relativa facilidade. Para ele raramente há assuntos importantes, mesmo no auge de, por exemplo, crises escolares. Distingue-se dos irmãos pelo sentido de humor impagável, que me “desmancha” tantas vezes quantas aquelas em que, diariamente, tento ser um pai minimamente responsável. Deve ser por isso que é tão difícil corrigir-lhe alguns disparates. É um miúdo bom. Infinitamente bom. Sensível e preocupado com os outros, sobretudo com os que lhe são próximos, adora a família que tem e não se cansa de dizer que somos 6. E um cão. Creio que, apesar das “lutas” diárias na tentativa de impor mais responsabilidade, estamos a fazer um bom trabalho no caos lá de casa. E tu também, querido Martim. Parabéns!
O tempo vai passando e a admiração a crescer pelo nosso Presidente da República. Sem jogadas de bastidores, Marcelo Rebelo de Sousa é o que é. E faz o que tem a fazer, quando não precisava. O frio ontem apertou e esteve onde não tinha que estar. Sem tretas. E tem sido grande e responsável politicamente também – o que é, obviamente, relevante.
Já do outro lado do Atlântico, um presidente ininteligível. Que projeta uma energia negativa sem fim, cada vez que abre a boca em modo boçal. Perturbador. E a estranha sensação que foi dado hoje o kick off à 3ª guerra mundial.
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