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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
Quem me conhece sabe que adoro cerveja e que a acho ótima companheira em (quase) todas as circunstâncias.
Uma microempresa sueca acaba de lançar uma cerveja artesanal para ser bebida no duche. Até aqui tudo bem. Ser criativo, também no que à criação de novos e inesperados momentos de consumo, parece-me lindamente.
O que vem a seguir é que nos deixa algumas dúvidas… “Com um teor alcoólico mais elevado do que é usual, tem na sua composição ervas e cítricos, de modo a permitir que possa também ser utilizada como amaciador do cabelo”.
Pois. Não ponho de lado a hipótese de beber uma cerveja no banho, mas uma cerveja-amaciador… não me parece.
Bom fim-de-semana!
Está a terminar o período de inscrições no festival D&AD Professional Awards 2017. Para mostrar como ganhar um lápis é importante para os criativos que nele participam, a organização foi falar com as suas mães. Muito Bom.
O Super Bowl é um dos maiores eventos desportivos do mundo. Apesar de por cá não se dar grande importância ao futebol americano (nenhuma até, diria), é um espetáculo esmagador de desporto, música e… publicidade.
Na 51ª final, no passado domingo, os espaços publicitários antes, durante e depois do jogo foram os mais caros do mundo; como referência, um anúncio de 30 segundos num dos intervalos pode valer cerca de… 5 milhões de euros.
Com cerca de 70 spots criados especificamente para o evento, foram muitas as marcas que o aproveitaram para comunicar, fazendo uma espécie de festival publicitário de filmes “à la americana”.
Segundo o ad meter do USA Today, as marcas automóveis dominaram as campanhas mais vistas, pela seguinte ordem: Kia, Honda e Audi. Seguiram-se os anúncios da Budweiser e Tide.
Em baixo, o meu top 10.
Kia
Budweiser
Squarespace
Honda
Skittles
Audi
KFC
Mercedes
Turbo Tax
Wix.com
A simplicidade da narrativa é inversamente proporcional ao impacto que a mesma tem nos espetadores. Forte, difícil de digerir sobretudo para quem tem filhos e/ou uma relação de grande afetividade com os irmãos, este é mais um dos filmes em cartaz que, para quem gosta de cinema, é imperdível.
Baseado numa história verídica e nomeado para vários Óscares, conta-nos, numa primeira parte verdadeiramente angustiante, como o pequeno Saroo se perde do irmão numa estação de comboios, de como vai parar a Calcutá (a mais de 1.500 quilómetros de casa e sem falar bengali) e de como, apesar da solidão e das imensas dificuldades, se torna um sobrevivente com o destino traçado.
A segunda parte, maioritariamente passada na Austrália e depois de ser adotado, é menos intensa e tem menos “rasgo”. Saroo surge já adulto e a viver numa a espécie de tortura mental, em que as memórias da perda da família original, sobretudo do irmão Gudu, são uma constante que o levam a definitiva e obcessivamente dar o passo de a voltar a encontrar (e o momento final do reencontro é emocionalmente avassalador).
A fotografia é sempre brilhante e são muitas as passagens em que os silêncios ou os barulhos da rua ou dos comboios são fortes o suficiente para serem tão ou mais importantes que o contraste brutal das cores (apesar da extraordinária banda sonora). O filme é poderoso e cativante. Para Óscares, sem dúvida.
Que merecem MESMO ser vistas. Mattel / Barbie.
É impressionante a histeria de alguns meios de comunicação social à volta do Inverno e das pretensas catástrofes naturais que alguns ventos e chuvas podem causar. A excitação chega a ser de tal forma estranha, que transparece um quase desejo de que algo de verdadeiramente grave aconteça. Vale a pena ouvir a Mixórdia de Temáticas de hoje. Aqui.
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