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Soube há uns dias que o “The Joshua Tree” foi lançado há 30 anos. Estupefação à parte, não acreditei e pesquisei. E era mesmo verdade. E encontrei este excelente artigo no Observador. E ouvi outra vez, várias vezes, um dos álbuns da minha vida. E (re)oficializei o Running to Stand Still como a musica que mais gosto. E penso em como o seu o título se adapta e “dissolve” bem nos dias de hoje: a vida numa correria desenfreada com a sensação de que não saímos dos níveis de stress loucos em que nos metemos. A saborosa vida a desenrolar-se entre trabalho, família e amigos, sem que no entanto consigamos ter uma janela para refletir sobre o futuro, muitas vezes nem mesmo o que se afigura a curto-prazo.

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O problema da proliferação das fake news tem sido tema de constante debate nos últimos tempos. Parece não haver uma fórmula que permita contrariar um fenómeno que não para de crescer - sobretudo porque é facilmente amplificado nas redes sociais - e que leva, naturalmente, à descredibilização dos meios em geral.

Tentando de alguma forma desvincular-se definitivamente desta questão e mostrando o que é preciso e o que custa publicar uma boa notícia ou história, o The Wall Street Journal criou uma campanha em que alguns dos seus jornalistas mais importantes surgem numa ilustração final, dando a cara pela notícia.

“Real journalists and real news from America’s most trusted newspaper”. Muito bom.

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O digital tem ainda um potencial de crescimento tão grande para a comunicação das marcas, que se torna quase impossível pensar noutras plataformas, quando lhes imaginamos o caminho do futuro.

O The New York Times tem uma unidade especial que cria conteúdos on-line para as marcas - muitas vezes “cruzados” em multiplataformas (papel incluído) - e que facilmente nos conseguem distanciar muito (tanto!) do que por cá é feito por meios e clientes.

A T Brand Studio é uma evolução natural das “regras” de comunicação e consumo de um tradicional jornal em papel de enorme awareness à escala global, para uma solução de compromisso de futuro. Onde jornalistas e editores criam engage para as marcas integrados em conteúdos desenvolvidos especificamente para a sua promoção e apresentam as histórias com um design e vídeos de tal forma sublimes, que os consumidores se estão “nas tintas” para se são ou não pagos. Apenas querem vê-los porque são bons, como se de documentários ou reportagens se tratassem.

E isto é um dos caminhos do presente do digital. Em Portugal, infelizmente, ainda um percurso do futuro (a curto-prazo, deseja-se). Porque por cá há muitos trabalhos nos principais sites dos vários meios de comunicação em que o envolvimento de conteúdos patrocinados é uma realidade, mas poucos (muito poucos) se aproximam sequer desta excelência, que bem nos ajuda a concluir que estamos ainda “a léguas” do que podemos e devemos fazer em benefício da comunicação eficaz das marcas… e dos leitores.

Alguns exemplos do que faz a T Brand Studio podem ser vistos aqui.

Boa semana!

 

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Tempo depois do tempo.PNG

Esta exposição do fotojornalista Alfredo Cunha reúne cerca de 500 fotografias e pode ser vista em Lisboa, na Galeria Municipal do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional.

É uma retrospetiva dos seus 47 anos de trabalho e maior parte das fotos têm um impacto visual que só mesmo estando “olhos nos olhos” com elas se consegue entender. Para além dos momentos icónicos da história portuguesa, há todas as outras tiradas noutros países (muitas em cenários de caos ou guerra) que são sublimes o suficiente para nos deixar a pensar. E para dizer que ainda vou lá voltar outra vez.

A exposição pode ser vista até ao dia 25 de Abril. De terça a sexta, das 10h às 18h e ao fim de semana, das 14h às 18h.

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E na moda, é possível inovar para além do design e da composição do material de produção? E com isso valorizar as marcas? Claro que sim.

A Levi´s prepara-se para lançar uma espécie de casaco do futuro, que permite controlar a música que estamos a ouvir, atender ou rejeitar chamadas e obter direções em aplicações de navegação, através do toque num sensor na manga dos casacos (tecnologia Google).

No âmbito do projeto "Seek no Shelter" - o primeiro casaco totalmente impermeável - a The North Face desenvolveu nos EUA uma parceria com o Spotify, criando uma "Rainy Day Playlist", que só pode ser ouvida se estiver a chover na cidade do utilizador.

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Ainda no capítulo da inovação, e num segmento em que a segurança é o mote de praticamente todas as campanhas, surge mais uma disruptiva - e que acrescenta awareness à marca.

A Pirelli apresentou no salão de Genebra a “Conesso”, uma tecnologia que, com base em sensores, permite que o condutor aceda no smartphone ao estado dos pneus da sua viatura, nomeadamente saiba qual a sua pressão, temperatura e desgaste (a app pode ainda identificar a oficina mais próxima e marcar a manutenção do carro).

Evidentemente, a melhoria do desempenho do carro, a redução do consumo e a gestão dos pneus de forma mais eficiente são o objetivo óbvio, mas claramente a marca ganha valor pela novidade. O produto deve chegar ao mercado no final de 2017.

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A Pizza Hut tem-nos habituado com várias inovações em “produtos paralelos” ao longo dos últimos anos.

Para quem não se lembra, lançaram em Hong Kong a "Blockbuster Box", uma caixa de pizza que continha um filme e que podia ser transformada num projetor.

 Depois avançaram nos Estados Unidos para uma linha de roupa, a “Hut Swag”.

Seguiu-se no UK a "primeira caixa de pizza tocável do mundo", que ligada por Bluetooth ao smartphone ou computador portátil, se transformava numa mesa de mistura.

Por fim, e porque (felizmente) não existem limites na criação para esta marca, seguem-se os “Pies Tops”, uns ténis que permitem concretizar encomendas por bluetooth, através de um botão na sua “língua”.

O objetivo é “colar” a marca ao "March Madness" (mês forte nos torneios de basquetebol universitário nos Estados Unidos), tendo sido criados 64 pares diferentes -  um por cada equipa que disputa a competição.

 

Definitivamente, a inovação é um dos pontos mais importantes e valiosos para as marcas, na construção do seu valor aos olhos dos consumidores. E nas pizzas há mais para além de novos formatos, ingredientes e sabores.

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moonlight e fences.jpg

Em destaque nos óscares, faltava-me ver um e outro (bom, falta-me ver também La La Land, mas verei provavelmente - e por acaso - num qualquer dia, num qualquer canal de televisão).

Talvez pelas expetativas elevadas - e mesmo sendo ambos filmes absolutamente extraordinários - tenho que confessar que depois de Manchester by the Sea, Eu Daniel Blake, Lion ou Silêncio, estes não me encheram tanto as medidas.

Em comum têm o “olhar” sobre os problemas sociais e o preconceito de forma muito peculiar. E interpretações muito (muito mesmo) acima da média - sobretudo as de Viola Davis e Denzel Washington em Fences.

São filmes com muitos enquadramentos de grande tensão e vários momentos de quase sufoco, em que a sinceridade e a hipocrisia se cruzam em inúmeras cenas. Obviamente, até pelos prémios atribuídos, valem bem as idas ao cinema; diria até que não os ver é quase “pecado”.

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