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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
Este filme foi lançado pelo Channel 4, a propósito das eleições no Reino Unido em Junho passado, incentivando à participação dos mais jovens na ida às urnas. Por cá, prevendo-se outra vez uma abstenção largamente esmagadora, fica mais um apelo ao voto.
Que merecem MESMO ser vistas. Lufthansa.
(e a fasquia vai subindo para as marcas que, em vídeo, apostam em contra histórias. Extraordinário!)
Que merecem MESMO ser vistas. Guinness.
(continuando nas cervejas, a Guinness no melhor do storytelling, com os "The Compton Cowboys" em Los Angeles. Espetacular!)
Que merecem MESMO ser vistas. Heineken.
(começa hoje mais uma jornada da Champions e a Heineken - outra vez - muito bem)
A menos de uma semana das eleições, estima-se que a abstenção seja (outra vez) a grande vencedora.
Não existindo iniciativas de sucesso estatais para a combater este desinteresse pelos políticos e pela política em geral, há algumas campanhas que podem pôr as pessoas a pensar. Que devem votar. Que TÊM que votar. Que este momento importantíssimo é uma ocasião única, um direito conquistado, que se trata de uma intervenção legítima, que é uma forma de participação ativa na construção da sociedade que idealizam.
“O mundo está cheio de pessoas assim” foi o claim da primeira campanha contra a abstenção desenvolvida pela sociedade civil, tendo sido apresentada em Abril (no Festival Politica, em Lisboa) e na altura com um impacto significativo nas eleições francesas (visto como um anúncio anti Le Pen).
Por cá, que seja trazido para a ribalta, a ver se desperta as consciências que o Estado, de forma muito “pequenina”, julga dominar alterando horários de jogos de futebol.
Que merecem MESMO ser vistas. Asos.
Que merecem MESMO ser vistas. Absolut.
(“One Night” resume a vida por cá. TOP!)
Já por aqui fiz várias referências nada abonatórias a favor do presidente do meu clube. Depois do vídeo ontem divulgado, só me ocorrem palavras como pateta, ridículo ou caricato.
Para além da gestão desportiva duvidosa da equipa principal de futebol nos últimos anos (regra geral: entram dez, saem 10 e o clube não ganha nada), o pequeno tonto tem andado a pavonear-se, a destilar imbecilidades (uma sumidade nesta matéria) e a semear demagogia por todas as plataformas de comunicação que o permitem, numa contínua procura de atenção que qualquer psiquiatra conseguiria facilmente explicar.
Alguns dos meus amigos benfiquistas (sim, apesar de sócio há mais de 35 anos tenho muitos e bons amigos do clube rival) teimam em dizer-me que só pode haver drogas metidas nestas aparições. Eu, que não consigo defender o indefensável, creio mesmo ser apenas falta de tratamentos e medicação apropriada para um caso clinico de difícil resolução.
Se alguma coisa foi bem feita por Bruno de Carvalho (de repente, até me lembro de uma ou duas), estas “cenas” apagam tudo. Ao gerir o clube como se fosse o seu legitimo proprietário - coisa que, felizmente, só acontece nos seus sonhos - os limites não existem e pergunto-me se amanhã teremos o anúncio de que o parto da criança será transmitido na Sporting TV, devidamente comentado por Carlos Dolbeth. Se e quantos mais vídeos existirão que, após retirados das redes sociais por razões óbvias, voltarão a ser por lá colocados por ordem do Kim Jong-un de Alvalade. Se estes assombros da criatura algum dia acabarão.
Enfim, no apoio ao Sporting, à data, movem-me a paixão e as certezas. A de que, mesmo que ganhemos alguma coisa, a figura deste presidente jamais será uma parte positiva da história do clube. E a de que, um dia, aqueles que ainda o admiram, vão ser os primeiros a querer despachá-lo.
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