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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
Seguramente não é na hora dos (sucessivos) maus resultados que conseguimos ter o melhor dos discernimentos para avaliar uma equipa de futebol e respetiva liderança.
No entanto, há coisas sobre as quais não tenho grandes dúvidas; nomeadamente que o acumular de situações e atitudes estupidamente graves, inexplicáveis e aberrantes de quem está no topo, tem tido influência direta na prestação da equipa principal de futebol – isto já para não falar das outras modalidades e escalões, que, como se sabe, estão uma desgraça.
Nos últimos anos não temos sido um clube brilhante, longe disso, mas quando perdíamos isso não afetava a dignidade dos sportinguistas, como acontece agora.
Temo francamente que tipo de fatura pagará o clube pelos crassos erros que se estão a cometer. Do abandono de uma estratégia que, não sendo brilhante, nos ia dando algum gozo e vitórias (aposta na formação), da perda total de um certo low profile, quando contrastado pela infinita arrogância de quem manda e que ao semear ventos…
Hoje temos uma equipa carregada de “pongolles”, temos moços de recados a ir à televisão do clube dizer que os jogadores não se esforçam no limite, temos um treinador papagaio e capitães de equipa a justificarem-se de forma constrangedora. E temos o presidente Bruno de Azevedo de Carvalho que foge quando perde, que ontem (uma vez mais) não viajou com a equipa e fará, com toda a certeza, mais um comunicado apalhaçado até ao final do dia de hoje – e que, no limite, tem que ser responsabilizado pelo que o clube vive na atualidade.
E se para este “nosso” Azevedo Vale tudo para manter o emprego de sonho, espero que nas eleições que se aproximam, aconteça uma resposta forte dos sportinguistas e o metam de novo na bancada a apoiar o clube, para em nada interferir na sua gestão global. Nisso, tenho a certeza que será cumpridor. E eu também. Sempre.
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