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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
O Regresso às aulas aconteceu em força no arranque desta semana e depois de quase 700€ investidos em livros, é bom perceber que as editoras se adaptaram a outros tempos, a novas formas de estudo mais interativas e vocacionadas para o conhecimento imediato online - onde tanto tempo os mais novos gostam de passar.
Nos últimos anos (décadas?) foram poucas as evoluções nos métodos de ensino, sobretudo nas salas de aula. Regra geral, os alunos continuam de rabo sentado na cadeira a ouvir os débitos de conhecimento dos professores e/ou a copiar a informação dos quadros, sem que peças interativas e uma linguagem mais adaptada às novas tecnologias seja instituída por um Ministério que teima em não ver que os tempos mudaram muito, que os alunos não têm o mesmo perfil de há 10/20/30 anos.
Felizmente, à margem disto, vivem alguns docentes e editoras. Os primeiros - a peça de maior capital no puzzle do ensino - de livre e espontânea vontade, fazem “das tripas coração” para cativar os sentidos dos aprendizes, esforçando-se para que a interação positiva seja uma constante. Os segundos, embora (obviamente) por motivos económicos, têm tentado acompanhar os interesses de miúdos sempre “ligados” e que, com a atenção demasiado dispersa pelas redes que os envolvem, têm cada vez menos capacidade de se focar.
Neste capítulo, o Grupo Porto Editora (polémicas imbecis à parte, com a história dos manuais com exercícios diferentes para meninas e meninas) desenvolveu uma app que permite usufruir de realidade aumentada / conteúdos multimédia através de alguns livros escolares, promovendo assim - de forma complementar - um estudo mais envolvente e seguramente mais eficaz.
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