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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
Tenho a sensação que a última vez que vi e ouvi falar do festival da eurovisão sem ser completamente “en passant” terá sido quando os ecrãs onde o víamos eram ainda a preto e branco.
Ontem ouvi pela primeira vez a música do Salvador Sobral que concorre este ano em representação de Portugal e devo dizer que fiquei muitíssimo surpreendido. Mesmo estranhando numa primeira vez “a figura interpretativa”, a verdade é que “Amar pelos dois” é brilhante e melodicamente tão harmónica que me chega a transportar para a música brasileira de que tanto gosto.
Suave, cristalino, introspetivo, emocional e com um magnetismo quase desconcertante, este tema parece estar a atingir um patamar e uma relevância que há muito não víamos na música portuguesa – e, quanto mais não seja por isto, alguma honra tem que lhe ser já feita.
A final é no próximo Sábado e, pelo que me tenho apercebido, vamos ter Portugal pregado aos ecrãs para a ver, como já não acontecia num concurso da eurovisão desde que a maioria por cá não tinha ainda televisão a cores.
(e, talvez por ter 4 filhos, confesso que gosto de ver o rapaz com a irmã Luisa Sobral, que escreveu e compôs o tema, alinhados no mesmo projeto e objetivo, juntando-os um amor especial que aparenta ir muito para além dos laços de sangue).
(e entretanto descobri esta versão absolutamente genial e deliciosa, que partilho).
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