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We Wear Culture

02.10.17

Em fim de semana motivado por eleições e um grande jogo de bola (ambos com resultados genericamente justos e sem grandes surpresas), fomos com as crianças ao Museu Nacional do Traje (e ao do Teatro e da Dança).

Creio que jamais pensarei que uma exposição on-line é o caminho mais verdadeiro para o real conhecimento das coisas, mas depois de ter percecionado um museu “estagnado” e sem qualquer interação adequada aos mais novos, creio também que vou obrigar os miúdos mais velhos a “passear” por aqui - We Wear Culture.

São mais de 3.000 anos de moda disponibilizados por mais de 180 instituições culturais espalhadas pelo mundo e organizados em 400 exposições, com mais de 30.000 fotos, muitas imagens de ultra alta definição e algumas experiencias em realidade virtual, onde vale mesmo a pena perder umas horas para ver (por exemplo) a moda de Versalhes, o punk britânico ou a Rota da Seda, bem como espreitar nomes como Marilyn Monroe, Coco Chanel, Alexander McQueen, VersaceOscar de la Renta, Dior, Yves Saint Laurent, Audrey Hepburn ou Vivienne Westwood, entre muitos outros.

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Mr. Trump, que provavelmente ficará reconhecido na história como “The idiot” ou algo do género, cumpriu ontem a promessa eleitoral e anunciou nos jardins da Casa Branca (que ironia) o abandono do acordo de Paris, por se tratar de uma catástrofe económica para os Estados Unidos.

Provavelmente a pensar nas suas empresas, a figura que um dia disse que o aquecimento global era uma invenção dos chineses, acha que o acordo assinado por 195 países com o objetivo de travar as alterações climáticas globais, é lixo tóxico.

Memorável (e que vale mesmo a pena ver) é a extraordinária resposta de Macron, presidente francês.

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Manchester

23.05.17

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Sou, regra geral, um gajo tolerante. E cada vez mais tenho menos pachorra para merdas sem importância nenhuma, perante uma conjuntura global catastrófica.

O que me faz “virar do avesso” são coisas como a que ontem aconteceu em Manchester. E que fazem vir ao de cima aquilo que imagino seja o pior de mim, ao ponto de desejar aos seres que cobardemente as perpetram, coisas tão más que nem consigo descrever.

Estes atos terroristas têm alastrado o medo por todo o lado, como se de um vírus se tratasse. Nas zonas turísticas e de grande tráfego ou nas salas de espetáculos, num qualquer momento de lazer com amigos ou família, não são raras as vezes em que nos passa pela cabeça a hipótese de um qualquer acéfalo se fazer explodir ou atropelar indiscriminadamente quem estiver à sua frente. E a normalidade com que estas coisas nos ocorrem significa que já nem sequer estão ao nível do subconsciente; a constatação de que a ameaça existe e pode acontecer efetivamente em qualquer lugar - mesmo num que pareça pouco provável e no qual até nos sentimos bastante confortáveis - é, talvez, uma das maiores vitórias do terrorismo. A bem de uma razão qualquer, que não é mais do que pura estupidez humana.

É esperando que a proximidade destes acontecimentos não nos traga desgostos maiores, que nos resta mostrar solidariedade para com as famílias das vítimas e aproveitar os meios e as redes sociais nesse sentido.

Os que mandam, os grandes líderes mundiais, não podem limitar-se a reagir como nós. A eles exige-se que, no combate ao terrorismo, os grandes interesses económicos não interfiram nas suas decisões. E que o seu “eagle eye” não aponte exclusivamente para o respetivo umbigo. Em nome da paz.

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Smombies

03.05.17

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Ainda relativamente à prevenção rodoviária dos peões, as distrações a atravessar a estrada têm sido um motivo de grande preocupação em muitas cidades.

Uma das principais razões para tal, prende-se com a sistemática utilização em andamento de smartphones, o que já levou a que - com o objetivo de proteger os utilizadores obcecados que não tiram os olhos do ecrã nem para atravessar a estrada - na Holanda (em Bodegraven), ou na Alemanha (em Augsburgo) tenham instalado semáforos no chão, em passeios.

Já há uns anos, na China, foram testadas também outras soluções, como vias pedestres distintas para os 'smombies' (zombies do smartphone), por forma a não colidirem com outras pessoas.

Parece mentira. Mas não é.

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Shower Beer

10.02.17

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Quem me conhece sabe que adoro cerveja e que a acho ótima companheira em (quase) todas as circunstâncias.

Uma microempresa sueca acaba de lançar uma cerveja artesanal para ser bebida no duche. Até aqui tudo bem. Ser criativo, também no que à criação de novos e inesperados momentos de consumo, parece-me lindamente.

O que vem a seguir é que nos deixa algumas dúvidas… “Com um teor alcoólico mais elevado do que é usual, tem na sua composição ervas e cítricos, de modo a permitir que possa também ser utilizada como amaciador do cabelo”.

Pois. Não ponho de lado a hipótese de beber uma cerveja no banho, mas uma cerveja-amaciador… não me parece.

Bom fim-de-semana!

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Alertas

03.02.17

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É impressionante a histeria de alguns meios de comunicação social à volta do Inverno e das pretensas catástrofes naturais que alguns ventos e chuvas podem causar. A excitação chega a ser de tal forma estranha, que transparece um quase desejo de que algo de verdadeiramente grave aconteça. Vale a pena ouvir a Mixórdia de Temáticas de hoje. Aqui.

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Extraordinária campanha desenvolvida para a Barnardo´s, com banda sonora iluminada pela voz da Lorde. E todas as crianças com o apoio certo são capazes de milagres - e todos podemos ajudar com alguma coisa aqui

#BelieveInMe

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Alerta Pixmania

09.06.16

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Histórias de pessoas a ser enganadas pela Pixmania, há muitas, basta googlar. A minha é só mais uma.

Basicamente, em Fevereiro deste ano, comprámos um iPad e, até hoje, entre dezenas de reclamações telefónicas e por escrito, nem iPad, nem devolução do dinheiro.

Conseguir que a linha de atendimento esteja disponível é uma espécie de missão impossível, conseguir falar com alguém responsável - se é que por lá existe alguém com esta característica - é completamente impossível.

Quando finalmente chegamos ao contact center (milagre!), umas vezes são evasivos, outras dizem que o dinheiro vai ser devolvido, mas, ao mesmo tempo, dizem com grande lamento que a responsabilidade não é deles, mas do departamento financeiro.

O site continua ativo e com promoções aparentemente bombásticas. Nas pesquisas nos motores de busca, a Pixmania aparece no topo das opções, como anúncio – ou seja, têm orçamento para investir em publicidade, com o objetivo de enganar os mais incautos. O facebook da marca está evidentemente inundado de reclamações (e, pasme-se, promoções) e em Abril deste ano a Deco alertou para os problemas desta empresa que, curiosamente, apresenta como principais compromissos com os clientes, tudo aquilo que não tem: entregas rápidas, serviço de apoio ao cliente sempre à disposição e satisfação ou reembolso.

Enfim… serve este post apenas para avisar quem o ler, que não deve comprar rigorosamente nada nesta espécie de “loja”, que em nada dignifica o negócio do e-commerce em geral.

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