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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
Quando chegámos à Quinta de La Rosa, na 6ª feira já hora de jantar - mas ainda com luz mais do que suficiente para nos deixar basbaques com a paisagem num churrasco junto à piscina - demos por nós a pensar como é que ainda não tínhamos “aterrado”, a tão poucas horas de Lisboa, num dos mais paradisíacos locais terrenos.
Com visitas a vinhas e caves, provas de vinhos e a inauguração do restaurante Cozinha da Clara (em homenagem à avó da proprietária) - e mergulhos no rio para os mais atrevidos - este fim-de-semana perdemo-nos de paixão pelo Douro, como já nos tinham avisado que iria acontecer.
Toda a quinta tem uma vista soberba e dos quartos com a janela aberta vê-se o paraíso. O que nos acolheu era o “Cândida” e fez-me lembrar, pelo nome obviamente, Cândido, a personagem principal da sátira escrita por Voltaire em 3 dias. O mesmo número de dias em que estivemos no Douro e em que, ao contrário do jovem que se desilude ao experienciar as arduidades do mundo, acabámos a iludir-nos com a (im)possibilidade imediata de por lá passar grande temporadas.
Voltaire concluiu a sua obra com um “devemos cultivar o nosso jardim”. Nós despedimo-nos do Douro com um maravilhoso almoço no DOC e com a enorme certeza de que por lá estaremos mais vezes a tentar recuperar o tempo perdido e a cultivar o nosso.
Que merecem MESMO ser vistas. Booking.
(já tem uns meses, mas a ideia é extraordinária: "We challenged our 14.000 employees to document their year of travel in 2016. This is their story")
O regresso é, seguramente, o pior das férias. Voltar depois de uns dias extraordinários 100% dedicados à família não é fácil.
Mesmo que estar de férias não implique - de todo - estarmos alheados das notícias do mundo ou da parte profissional, chegar ao ponto de partida implica uma espécie de confronto mais próximo dos sarampos, atentados ou derbys, para o qual não nos sentimos preparados.
Mesmo sabendo que a vida diária por cá é boa (muito boa) e que seria com toda a certeza muito pior se não tivéssemos a possibilidade de ir e “fugir” das rotinas, o triste e forçoso “descolar” outra vez uns dos outros e o voltar a habituar o corpo (e a mente) a uma adrenalina permanente são inevitabilidades de que - definitivamente - não gostamos.
Este regresso é também uma espécie de barómetro que espelha bem o quão bons foram estes dias na Bahia. Para recordar. E repetir, tantas vezes quantas o tempo e as poupanças nos permitam.
Não conheço a Argentina, mas há já muito tempo que está claramente no meu top of mind como um dos destinos mais desejados para um big break. O Ministério de Turismo local promoveu recentemente duas campanhas que me estão a “dar a volta ao miolo” e a querer tornar esta viagem uma absoluta prioridade…
Quando há dois anos meti na cabeça que havia de fazer uma maratona (coincidindo os 42km com o meu 42º aniversário), estava longe de imaginar a importância que esta superação iria ter na minha vida. Fiz, então, a maratona de Lisboa.
Este fim-de-semana participei na minha terceira maratona, em Sevilha. De todas, claramente, foi aquela em que estava menos preparado fisicamente. Fiz alguns treinos, mas muitos menos do que era suposto - e por isso me foi extraordinariamente difícil acabá-la… em mais de 5 horas.
Os últimos 10 km foram verdadeiramente penosos (1h35m) e chegar ao fim parecia ser quase uma impossibilidade técnica. Valeu-me o companheirismo e boa disposição (para não dizer palhaçada) de quem correu (para não dizer arrastou) ao meu lado e que me “carregou” até à meta, onde cheguei completamente rebentado.
Na realidade, o mais importante foi o fim-de-semana passado com um grande grupo, a viagem a passar pelo Algarve, o almoço na Noélia, as tapas e a cerveja em Sevilha. A amizade, o apoio, a superação. Tudo boas desculpas para me tornarem um maratonista internacional :)
É este o tema de uma campanha de prevenção de cancro de pele, promovida pelo governo da Dinamarca - um dos países com maior índice de melanoma do mundo.
São cinco anúncios distintos, feitos para serem passados nos destinos mais populares de férias dos escandinavos - Espanha, Itália, França, Grécia e Tailândia.
De forma resumida, cada filme está desenvolvido no idioma do respetivo destino e apela aos locais para olharem pelos Dinamarqueses, ajudando-os a tomar as precauções adequadas contra as queimaduras solares.
Excelente ideia. Em baixo o filme para Espanha.
Adoro cerveja. Será, porventura, a minha bebida preferida.
Aproveitando a inclinação natural das montanhas, a marca de cerveja argentina Andes construiu o primeiro bar com uma inclinação de 45 graus - o ângulo perfeito para tirar uma cerveja perfeita.
O que me parece é que “El Bar 45 de Andes” merece uma viagem…
A partir da próxima primavera, Lisboa terá cerca de 1.400 bicicletas em sistema de partilha, espalhadas por 140 docas / estações, à semelhança do que já acontece há tantos anos em algumas cidades portuguesas e europeias.
A Câmara Municipal de Lisboa, em conjunto com a EMEL, será responsável por planear a rede. O fornecimento de bicicletas e respetiva implementação e gestão será feito pela Órbita, ficando a EMEL também com a gestão de clientes, promoção do serviço e exploração de receitas - tarifas de utilização e espaço publicitário.
O bilhete diário terá um custo de 10 euros e o passe anual de 36 euros, sendo esta uma boa forma de promover a mobilidade sustentável para os lisboetas – que poderão fazer a gestão do serviço através de uma aplicação móvel.
Peca por tardia esta boa notícia, claramente (e finalmente) catapultada pelo aumento consistente do tráfego de turistas na cidade. Para ajudar a combater a inclinação tão característica da capital, cerca de 900 destas bicicletas serão elétricas – e ainda bem, que 7 colinas a pedalar não é para todos.
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