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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
Assinalou-se há dias o primeiro mês do “reinado” Trump nos Estados Unidos. Assim de repente, “a coisa” promete. E muito. E em mau, até porque as controvérsias - muitas delas sustentadas por declarações claramente distorcidas da realidade - têm “estalado” e não são poucas.
De enfiada: a polémica parva do mais ou menos pessoas na sua tomada de posse do que na de Obama; o inacreditável primeiro discurso; uma eleição que gerou inúmeros protestos, começados logo no dia em que assume o cargo, bem como marchas de protesto de mulheres em várias capitais do mundo. Mentiu ao dizer que era o presidente com mais votos populares e arruinou o obamacare; anulou um acordo comercial histórico com a ásia. Assinou o decreto para a construção do muro para dividir os EUA do México (com os mexicanos a pagá-lo) e o Muslim Ban proibindo a entrada no país de cidadãos oriundos de 7 países com maioria muçulmana (mesmo que tivessem todos os documentos “em ordem”), gerando o caos nos aeroportos. E mais manifestações. E uma greve geral de emigrantes que paralisou o país. Suspendeu a entrada de refugiados durante pelo menos 120 dias e quebrou um acordo de partilha dos ditos com a Austrália; embaraçou Netanyahu numa visita oficial ao falar publicamente de concessões que teriam que ser feitas e apertou a mão ao PM canadiano, olhando-o de esguelha por se ter oposto publicamente ao Muslim Ban. Pelo meio “despachou” a procuradora-geral que o contrariou e “empurrou” para a demissão um conselheiro para a segurança nacional e o diretor do conselho de segurança nacional para o continente americano; aproveitou para nomear para conselheiro para a segurança nacional o estratega da sua campanha, conhecido pelas posições geralmente extremistas. Conseguiu ainda inventar um ataque na Suécia, manipulando a informação para os (muitos) menos informados que nele votaram e lhe deram a cadeira onde se senta (e a filha Ivanka também, mas só para umas fotos). Por fim, barrou a entrada de oito órgãos de informação numa conferência informal, acusando-os de publicarem notícias falsas a seu respeito.
Tudo isto num mês. O que me lembro. Impressionante. Quase catastrófico. Para já.
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