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O above e o below na publicidade, na política, no desporto e na vida em geral. E algumas histórias entre linhas.
Em dia de marcha lenta de taxistas, a Uber divulgou um estudo da Eurosondagem, efetuado em Lisboa e no Porto, sobre o papel da tecnologia na vida urbana. Sem resultados surpreendentes, como seria de esperar. Dos inquiridos, 87% acreditam que a tecnologia e a inovação podem melhorar a mobilidade e 72% concordam com a operação de plataformas como a Uber em Portugal. Das pessoas inquiridas que já tinham experimentado a Uber, 94% dizem ter tido uma boa ou muito boa experiência com o serviço.
Eu não fui um dos inquiridos, mas estaria, claramente, no grupo dos que estão satisfeitos pela existência desta empresa em Portugal. Motoristas bem-educados, carros limpos e sem cheiro a podre, respeito pelas regras de condução, pagamento sem dinheiro na mão e sem o implícito desconforto das gorjetas, simpatia em trajetos curtos, enfim, tudo aquilo que os taxistas, regra geral, não têm.
Aliás, os taxistas e as empresas de táxis sofrem de uma desatualização gritante, no que diz respeito às tecnologias, ao atendimento telefónico, às regras que devem – efetivamente – ser impostas a quem conduz um táxi, das de boa educação às da prestação do serviço com qualidade. Aliás, acho que se salvaguardam na história “nós pagamos os impostos inerentes à nossa atividade, nós estamos sozinhos no mercado, logo, nós podemos ser umas reais e pouco profissionais bestas”. Mas não podem. E agora estão a sofrer as justas consequências.
Nota importante: obviamente existem honrosas exceções nos profissionais do táxi e a Uber tem que ser sujeita à regulamentação / legislação em vigor, ou outra que seja criada especificamente para este tipo de negócio.
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